terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Tem dias que não questiono o que é felicidade, simplesmente sinto.
Tem dias que não questiono o que é tristeza, simplesmente invade.
Invade o vazio destinado felicidade, fazendo do bom tempo tempestade, transformando o azul em cinza, o canto dos pássaros em trovoada.
E faz chover. E eu adoro chuva!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Uma conversa

-Você é terrível!
-Depende da forma que voce define terrível
-O terrível bom, o terrível engraçado, o terrível você!
-Isso daria um belo poema, bonito jogo de palavras
-Eu gosto e escrevo!
-É, no fundo eu ja sabia disso!
-Escritores tem uma alma mais colorida
-O seu mundo se revela, em detalhes
-Acho que voce entende o que eu estou querendo dizer...
-Quando voce olha para uma pessoa, e mesmo nao sabendo nada sobre ela...sabe que existe muito de voce nela
-'ser é pertencer a alguém'
-Poxa, sabe aquela sensação de que 'eu poderia ter pensado nisso.. é por isso que amo a filosofia!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A vida

O que me fez chorar um dia, hoje é motivo de rir de mim mesma! O que me fez triste um dia, hoje é motivo de comemoração e alegria! Todas as situações são superáveis desde que haja coragem e determinação! Força no coração, ar no pulmão e seguir a razão! Bora viver a vida que é bonita, é bonita e é bonita!!

sábado, 3 de setembro de 2011

!

Temos o dom de complicar coisas simples. Ser feliz é simples! No entanto, fazemos tempestades, criamos o caos nas relações e transformamos tudo em grandes vulcões prestes a entrar em erupção. As pessoas tem dificuldade em aceitar que a felicidade está nas pequenas coisas, em simples gestos e em poucos sinais manifestados que não precisam nem ser ditos. Procuramos tanto a felicidade, depositamos tanto nos outros, vivemos em função de um dia poder ser feliz.
O que não entendemos é que procurar a felicidade nos outros não é o caminho. A tão sonhada felicidade pertence e mora em nós!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

...

Pena que você não entende...Não entende a felicidade em sentir falta, e a necessidade de saber apenas se você está bem...E não precisa nem estar perto, basta ser presente!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Quebra-cabeça


E voce o que fez?
Você se desfez em mil pedaços diante de mim
Mas a culpa não é sua, você para mim era um quebra-cabeças.
O problema foi comigo, eu montei errado.
Montei como gostaria que fosse, e não como de fato é...
(Daniela Bizetto)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Eu quero

Eu quero viver uma paixão arrebatadora, de fazer disparar o coração, de sentir aquela saudade gostosa, contar os dias na mão, sentir empolgação, os olhos brilhar e o rosto queimar. Aquele beijo de tirar o fôlego, aquele beijo que encaixa, aquela gargalhada que até o frio passa, abraço que tudo abraça e faz bater muito mais o coração. Eu quero me sentir segura nos seus braços, senti-lo de longe perto, estar sempre com o peito aberto e recebê-lo todos os dias como inspiração. Meu olho brilhou, tua mão me pegou e agora não tem mais solução, a entrega é a salvação! E se nada der certo, muito obrigada por me fazer sentir o gozo da vida de novo.

sábado, 30 de julho de 2011

Só eu, sozinha em mim!
Coisas boas se vão....coisas melhores se aproximam! A vida segue seu curso tranquila e calmamente. Acalma a mente!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

...

E mais um dia se passa...o silêncio é a melhor resposta, mas, unido a saudade maltrata!

domingo, 10 de julho de 2011

...

Tempo, tempo, tempo
Tempo de sorrir e chorar
De entristecer e alegrar
De odiar e amar
De nascer e morrer
De plantar e colher
De calar e ouvir
De ouvir e falar
De dar e receber
De abrir e fechar
De aparecer e sumir
De mostrar e esconder
De ter paciência e esperar
De terminar e começar
De lembrar e esquecer
Tempo, tempo, tempo
Tudo não passa de uma questão de tempo.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Um dia especial

Hoje é um dia normal, porém especial
Especial pela chuva, pelo frio ameno, pela super vontade de vida que acordei hoje.
Vontade de vida que as vezes algumas pessoas que cruzam nosso caminho acabam nos deixando apáticos.
E se tem uma coisa que eu não sou é apática! Posso ficar por um período, mas ser, jamais.
Decidi fechar o meu mês encerrando ciclos que há tempo deixava me perseguir.
Decidi fechar o mês agarrando a vida com as duas mãos, fazendo bater forte o coração e aprendendo a dizer não! E dizer não para mim não é tarefa fácil....
Quero de hoje em diante, tornar todos os meus dias especiais, vivos, coloridos...
Encerrar e iniciar novos ciclos, sem prolongamentos desnecessários, sem aborrecimentos abstratos...
Hoje é um dia mais que especial. É mais um lindo dia de vida! De vida louca vida!

domingo, 3 de abril de 2011

Carta moderna

login
gravado
senha
salva
para
você
com cópia
sem cópia
assunto
eu
rascunho
você
corpo
texto
escrevo
anexo
leio
cancelo?
envio
devo?
não devo
envio
aguardo!

quarta-feira, 9 de março de 2011

UMA TRISTEZA QUE ACONTECE ALEGREMENTE

Tenho amigos que são tristemente alegres. Eles não conseguiram anular uma tristeza. Ela ficou a endividar o riso. Permanece como uma cicatriz, uma queimadura. Não apaga a água ou as alegrias. Convive junto, sempre. Não arreda pé da sala. Não permite ao rosto se contorcer de exultação. O riso é uma vez por lado, contido, como remos sincronizados. Como se o riso fosse apenas um entristecer dos dentes. Há amigos que pensam nessa tristeza fazendo novas coisas. E a tristeza pensa neles nas horas mais impróprias. Não há como aplacar esse sentimento - ao mesmo tempo - miúdo para ser reparado e extraviado para ser dito. Não é benigno ou maligno. Não é doença, muito menos saúde. É algo que se aprendeu quando não se prestava atenção. Uma tristeza assobiada, sem que conheça o alfabeto para se confessar. Uma tristeza suave, como uma criança que senta diante da máquina de lavar com os mesmos modos de uma televisão. Uma tristeza sem lugar para ir, que se acostumou a personalidade, que seca a louça de manhã. Uma tristeza que é charme, mas não chega a ser simpatia, que convida para a conversa, mas não tem o que falar. Uma tristeza calma, alimentada, que se contenta com pouco, que senta nos degraus da escada e divide os latidos da quadra em casas. Uma tristeza quase subterrânea, um rádio ligado entre duas estações. Não se mistura, não se guarda. Podia ser nostalgia, podia ser saudade, nada é de ambas por não se distanciar. Uma tristeza que arruma a cama e não se deita, envelopa as cartas e não escreve. Uma tristeza que é tremor de frio, um suor desajeitado, uma fisgada no braço, que movimenta os ouvidos involuntariamente.
Fabricio Carpinejar