sexta-feira, 31 de agosto de 2012

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Sempre gostei da pele transparente
Eram as bochechas rubro ardentes que inquietavam meu coração
De repente chega você com a cor de jambo
Que em algumas manhãs me faz perder o chão
E nas tardes alegra meu coração
A cor do jambo tem sido meu pecado em pensamento
Me traz algum tormento, pois tem um certo tom de "perversão"
Apesar da pouca idade, tem certa seriedade que desperta um vulcão
É uma vontade que se realizada será considerada insana
Mas me conter se tornará frustração
Meu coração andava quieto e as vontades adormecidas
Ai vem você cor de jambo me deixar enlouquecida
A cor do pecado com certa imaturidade acentua minha vaidade
É preciso colocar as ideias em ordem e usar minha experiência para colocar os pés no chão
Meu coração bate jovem e imaturo,
É melhor voltar para o escuro para conter a erupção.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

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Todo dia é um novo e único dia, onde repetem-se números que marcam dias, meses, anos e horas. E, cada dia traz uma sensação diferente daquela que senti ontem. Ansiedade, alegria, tensão, tesão, tristeza, paixão, vontade do bem, afastar-me do mal, tentar ser normal e as vezes legal. Hoje é um dia daqueles que não sou muito fã, onde a angústia toma conta, a carência pede colo e a tristeza faz as lágrimas rolarem. Apesar de não ser um dos meus dias prediletos, contento-me em pensar que além de fazer da parte da vida, esses dias são minoria no meu processo de evolução. Fase de reflexão!

sábado, 4 de agosto de 2012

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Algumas coisas se perdem no caminho.
Outras, são achadas nesse mesmo caminho por vezes condenado por ter tirado algo que dava-se demasiada importância outrora.
Coisas, assim como pessoas, chegam em determinado momento para lhe fazer companhia ou desviar-te do caminho.
Cada qual desempenha seu papel. Nem maior, nem menor, nem melhor nem pior. Cumprem exatamente a sua função.
Cabe a você manter-se ou desviar-se do seu rumo, quem fica ou quem vai você pode escolher. Já os danos causados pelas escolhas, resta-te carregar.
E é bem provável que, quando o fardo se tornar insuportável durante o percurso, você o substituirá por outro, e outro e outro...
Depois de muito tempo se descobre que não há dor insuportável, e que também existe prazer na dor.