quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O prazer nas pequenas coisas


Faz tempo que deixei esse prazer no ato de escrever, então, hoje resolvi retomá-lo ao refletir sobre a felicidade ou o prazer.
Almejamos coisas tão grandes como casas, carros e viagens caras. Especialmente se a viagem for pro exterior. Nossa, pro exterior, uau!
Ando preferindo viagens pro interior. Pro interior de mim mesma! – Refletindo sobre as pequenas coisas que proporcionam um prazer imenso.
Eu tenho uma calopsita que ensinei a assoviar aquele trecho famoso da marcha imperial (música com a qual, inclusive, em um casamento que fomos padrinhos, o noivo entrou. Kelly e Rui, foi lindo!) que até quem não assistiu ao star wars em algum momento ouviu. Ah! Também ensinei a ela o hino do Corinthians. E pasmem – eu tenho um pássaro corinthiano, assim como eu!
Acho que comecei a valorizar as pequenas coisas, os pequenos gestos, especialmente desde o ano passado, quando fui premiada, num dia cinza e muito frio (daqueles que muitos odeiam e eu adoro), quando uma cachorrinha me encontrou. Ela tinha o pelo cheio de nó, sujo de dar dó, tremia mais que vara verde, magra, magra, tão magra que apesar do pelo horroroso sobre seu pequeno corpo, era possível ver suas costelas. Ela pulou em mim, tremendo e suja. Não hesitei: levei-a pra casa. O olhar dela era apaixonante.
Desde então, todos os dias ela nos lambe incessantemente, e sim, eu interpreto isso, bem como o olhar dela (que é o mais terno e encantador do mundo) como gratidão por tê-la levado pra casa. Quem já teve contato com ela sabe sobre o que eu estou dizendo. Quem me conhece sabe que eu amo bichos. Fui criada no sítio e sempre tive contato com gato, cachorro, peixe, coelho, pássaro, tartarugas e por aí vai.
O que eu quero dizer? Não sei! Mas sinto muito prazer e alegria nos momentos mais tristes quando ela me olha.
Também sinto prazer quando meu namorado (que eu chamo de meu bem) canta músicas no carro com tradução para o português e tenta encaixar no tempo da música. E quando passo um batom nude então, ele tira sarro de mim perguntando por que não compro manteiga de cacau.
Sempre tive problema com pontualidade. Ou melhor, com o excesso de pontualidade. E ele, apesar de me irritar profundamente pela sua lerdeza, consegue me arrancar sorrisos quando fica pronto antes de mim e começa a fazer as mesmas perguntas que eu faria se ele estivesse atrasado, e exercer pressão sobre mim.
Nesse momento, eu já me perdi no texto, pois, vem tanta coisa à minha cabeça, que já não sei mais o que me motivou a começá-lo. Acho que aprendi isso com meu sogro, que sempre diz: “Mas, por que eu comecei a falar disso mesmo?”.
Ah! Era sobre o prazer nas pequenas coisas. Mas essas coisas que citei não são pequenas, eu acho!
Bom, voltando da confusão, fico feliz quando meu irmão que é o mais desnaturado do universo fala “oi” pra mim pelo whats app, ou quando arranco um sorriso de canto de boca do meu afilhado adolescente, e quando irrito a minha irmã que é a rainha de irritar todo mundo com sua falta de paciência aguardando que respondamos às suas 148 perguntas por minuto.
Fico feliz quando consigo fazer minha mãe sorrir ou se empolgar com algo.
Não almejo uma felicidade impossível. Descobri que a cada momento posso ser feliz se eu souber analisar de maneira correta.
Até assistindo filme de guerra, não é mesmo, meu bem?
Dizemos que a vida é uma só. Fato, eu acho.
E o que estamos fazendo desse algo único, composto de momentos únicos  e com experiências ímpares?
Ah, meu bem! Também sinto um prazer imenso quando vamos dormir e eu coloco meu braço sobre você e parece que não tem nada embaixo, parece que sou simplesmente eu. Sinto que nossa pele se funde na mais perfeita harmonia.
Eu não sei terminar textos. E com esse não seria diferente. Eu queria simplesmente escrever sem fim ou finalidade.


quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Tempo

Eu sinto falta de um caderno e uma caneta quando tantos outros apenas se utilizam do Word. Utilizam o Word para poupar tempo de não escrever duas vezes. Eu gosto de escrever duas vezes. E não considero isso perda de tempo.
Eu observo as pessoas observando o relógio e o imagino rindo de um bando de otários sendo feitos de escravos. Escravos do tempo, ou da falta dele?
Eu sempre estou atenta ao relógio. Sim, eu também pertenço a um bando de otários. E quanto mais tempo eu quero, menos eu tenho. Tenho muito tempo para fazer minhas obrigações e pouco para exercitar minhas contemplações e paixões.
O passar de uma hora é penoso (tenho a sensação de entender o que é eternidade de tanto que o tempo se arrasta) quando estou cercada daqueles que não me querem bem. E essa mesma uma hora, composta por sessenta minutos e cada um deles de sessenta segundos, se transforma em quinze rápidos minutos quando a companhia me é aprazível.
Ah! Se existe algo cruel nesse mundo, além do homem, considero ser o tal do tempo. Bom, não podia ser diferente visto que foi uma invenção do próprio homem.
Observo as pessoas querendo ganhar tempo furando sinal, sujeitas a perder suas vidas.
Observo as pessoas usando os mais variados tipos de drogas a fim de uma felicidade momentânea, sendo que estão perdendo dias de sua preciosa vida se soubessem que a tristeza também faz parte da composição do ser.
Observo as pessoas prolongando relacionamentos alegando não por fim, pois já perderam muito tempo de suas vidas com determinadas pessoas. Me explica?
Observo pessoas desperdiçando seu tempo com reclamações inúteis relativas ao que não muda. Adianta?
Eu perco meu tempo observando muita perda de tempo! Eu gosto de gastar meu tempo observando pessoas e seus comportamentos.
Eu gasto, eu perco, eu ganho. Tempo! Grande confusão! Eu ganho uma infinidade de pensamentos com a perda de tempo.

Eu aproveito meu tempo! Aproveito este que me traz rugas, choros intensos e sorrisos imensos.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Para pais, alunos e professores

 A escola é o espaço de socialização e transmissão de conhecimento. Sem a colaboração de vocês, isso se torna praticamente impossível. Se cada um desempenhar seu papel corretamente, conseguiremos um processo de ensino/aprendizagem mais ameno e eficaz para ambas as partes.
Olha só que engraçado, quando vamos a qualquer igreja, (não trato aqui de nenhuma religião) o responsável por esta mesma pode falar ininterruptamente pelo tempo que julgar necessário, todos ouvem. Quando os pais chamam a atenção de seus filhos é porque querem o melhor para eles, e presume-se que são respeitados. Por que na escola é diferente? Por que perdeu-se o respeito pelo profissional da educação que se dispõe com paciência e vontade a ensinar algo? Por que o professor não é ouvido e respeitado? Por que o professor tem que implorar a atenção de seus alunos?
É isso que temos que fazer em algumas turmas, implorar para podermos exercer nossa profissão. Você, trabalhador de qualquer área, já precisou implorar para que as pessoas deixassem você fazer o seu trabalho?
Pelo que me lembro, normalmente, as pessoas é que vão atrás de determinados profissionais e esperam pacientemente pelo atendimento, cumprem horário, são educados com quem lhes oferece o serviço pelo qual foram procurar. Por que com os profissionais da educação é diferente? Por que tanta gente menospreza o papel do educador?
Quem vai à escola, vai em busca de algo. Vai em busca do conhecimento que esta instituição pode lhe proporcionar. No entanto, fazem da escola um local que serve para tudo, menos aprendizagem.
Prezados, para tudo existe um tempo. Se você se propôs ter filhos, eduque-os. Se você dispõe do seu tempo para ir à escola, use-o corretamente sem moderação. Nós vamos para ensinar.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

E toda vez que alguém me magoar muito, eu me fecharei no meu mundo. Prender-me-ei à minha solidão. No meu mundo não há tristeza nem maus tratos, é nele que posso fazer meus planos, ter meus desejos e ninguém irá jogar um balde de água fria sobre eles. Eu só quero sonhar um sonho junto com as pessoas que amo.
Sabe, eu sou assim; sonhadora por natureza. Às vezes acho que sou sonho. Sonho com um quintal grande, cheio de árvores e animais. As árvores me transmitem paz, e os animais... Ah, os animais! Esses dependem de mim, e eu sempre faço o melhor por eles, e esse melhor sempre é o suficiente. Eles sempre retribuem com os gestos mais lindos. Nunca os decepciono, nem eles a mim.
Os animais dotados de razão exigem muito. Nunca é o suficiente. Sempre querem mais, mais, mais e mais. E quando você der tudo que está ao seu alcance ele ainda lhe exigirá mais. E quando não for mais capaz de dar a quantia que este espera, ele lhe ferirá.
Eu preciso aprender a me calar. Nem todos estão prontos para compartilhar dos meus sonhos, muito menos alimentá-los.
Então, me fecharei no meu mundo por prazo indeterminado.
Existem algumas dores que são bem mais doloridas que outras.Senti mais dor que quando fui mordida pelo meu cachorro. Ele não me magoou porque não foi ataque, mas sim defesa.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

...

Sempre que eu acho que é impossível te amar mais, você conquista mais espaço em mim.
Tudo que é de minha preferência se torna melhor quando você está junto comigo.
O seu bom gosto para mim é referência.
Não enxergo mais só suas qualidades, e são seus defeitos que o tornam cada vez mais especial.
Já sou mais você do que eu.
A calmaria diante do que sinto me dá a certeza de que não se trata de um sentimento efêmero.
Não existo mais sem você.
Penso ser impossível o tempo dissipar o que sinto, visto que com o passar dele (tempo) estamos cada vez mais juntos, somos cúmplices no amor.
Você é o ser que me ouve, me apoia, me aconselha, me respeita, e, acima de tudo, me ama até quando faço voz de GPS ou enfio o dedo no seu nariz (isso é nojento, mas o amor tem dessas coisas)!
É o homem que eu olho, olho, olho e quando olho mais uma vez penso: - Meu Deus, que homem lindo!
Você é o homem que não escolhi, mas que sempre pedi. 
O presente que Deus resolveu me dar para tornar minha vida mais reta, feliz e completa.




segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O amor

Eu me surpreendo a cada dia com seu jeito de amar.
O amor que dispensa a mim é tamanho, que faz meu coração expandir.
O seu jeito de me amar me encanta, me faz sorrir de canto de boca quando entro no chuveiro pela manhã e sua escova de dentes está onde não deveria.
Sua paciência com minhas brincadeiras, sua seriedade com minhas coisas, a maneira como respeita, entre outras coisas, me fazem pensar que o menos improvável aconteceu. Estamos juntos! Quem diria, você e eu!
E desse improvável nasceu uma coisa tão linda, tão mágica, que se torna cada vez mais difícil ficar longe de você.
O seu cheiro se tornou o meu melhor perfume.
Suas expressões faciais meu melhor filme. E olha que vai da comédia ao terror!
Você é indispensável nos meus dias. E assim como necessito de água quando minha boca seca, meu coração aperta quando fico mais que o necessário sem falar com você.
Essas poucas palavras não são nem 1/3 do que você me faz sentir.
Apenas gostaria que soubesse que quando eu falo que te amo, eu sinto um amor que não é qualquer tipo de amor. Estou falando de companheirismo, parceria, amizade, respeito, carinho, lealdade, cumplicidade, tranquilidade, paz, entre outras características que compõem o amor. Se é que tem como definir, amor para mim é você!

terça-feira, 9 de julho de 2013

Amor

Amor, amor, amor. É isso. É amor, amor o que eu sinto.
Amor é um gosto vivo, tem sabor de vida. É afeição,  serenidade, e é, acima de tudo um sentimento de paz.
Em alguns momentos é meio insano, mas logo volta ao normal. Se é que o amor tem algo de normal.
É querer estar o tempo todo junto e entender a distância. É querer estar sempre perto e compreender que a individualidade existe.
É querer dividir duas vidas que se somam.
É deixar as coisas fluírem com naturalidade.
É cuidado, respeito, apoio, bronca, lealdade, fidelidade, parceria, companheirismo, entre outras características que compõem esse sentimento tão sublime.
É isso. Penso ser assim o amor.
Eu amo você. E amo amar você. 
Porque amar é um sentimento superior, está acima de qualquer coisa. É uma tentativa de explicar o inexplicável. Amar é sentir.
E eu sinto.