quinta-feira, 11 de outubro de 2012

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Porque de repente, ela que sempre recusava convites diferentes resolveu aceitar. E foi a um lugar inusitado, onde pessoas de um passado distante resolveram despertar. Daquele momento em diante, ela agradeceu o convite aceito, e ao passado que se fez presente, e as dúvidas que um dia teve, e as lágrimas que derramou, e a tristeza que se fez presente em um passado ausente e agora parte do presente, 
a tristeza que se dissipou. Ela, que em toda sua loucura, se entendia agora, plenamente. Um beijo na bochecha, não foi apenas o beijo na bochecha, e sim o beijo que pôde fazer com que ela compreendesse a amplitude de cada momento vivido. E ela foi embora do lugar inusitado sem se arrepender em nenhum momento daquilo que retornou ao presente, pois a intensidade já não era a mesma. No caminho de casa, na sobriedade do álcool que, nesse momento proporcionava à ela sentimentos diferentes, foi possível chegar a um estágio tão elevado de encontro consigo mesma, que o vento frio que batia em seu rosto se fazia quente, que a música triste que tocava no rádio de seu carro a fazia sorrir plenamente. Era como um suspiro de ciclo encerrado, etapa vencida ou despedida da vida. E se esse momento fosse o de despedida, ela iria felizmente pois, conseguiu atingir seu maior objetivo, a felicidade.

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